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... não sei se o que escrevo aqui é certo ou errado, se é bom ou ruim, se as pessoas gostam ou não!

Apenas tenho a certeza de que gosto do que escrevo aqui!

Minha opinião é essa! Obrigado a todos leitores que acompanham meu blog! :D


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

# Quem sou eu?






Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.

Eu sou verão, disparado. E ligeiramente inverno. Estações transitórias.

Sou Silvio de Abreu. Sou Amy Lee. Sou Stephenie Meyer. Sou Kate Hudson. Sou Evaristo Costa. Sou Adélia Prado. Sou Adam Sandler. Sou Marisa Monte. Sou Kaká. Sou Martha Medeiros.

Sou salgado, doces, azedo (às vezes), mas nunca amargo. Doce na medida certa porque sou também hipoglicemia.

Sou chocolate. Sou coca-cola. Sou pizza. Sou bolo de chocolate. Sou lasanha. Sou salpicão. Sou sorvete napolitano. Sou salada diversificada. Sou tudo de festa infantil. Das horas vagas, sou tudo que engorda e é gostoso.

Sou livros. Discos. Dicionários. Sou viagens rápidas. Revistas. Sou lugares perfeitos. Sou Internet. Já fui muito TV, hoje só um pouco MTV. Rádio. Rock. MPB. Cinema. Festa. Música. Teatro.

Sou lilás. Sou tricolor. Sou cabelo enrolado. Sou franja lisa. Sou jeans. Sou vestido (de vez em quando). Sou vento. Sou livre. Sou parque de diversão. Sou bicicleta. Sou à pé.

Você está fazendo sua lista? Tô esperando.

Sou tudo no lugar certo. Sou celular. Sou novelas. Hidratantes e perfumes. Não sou musculação, mas finjo que sou nas caminhadas inexistentes. Sou maquiagem. Sou aparelho com borrachinha azul. Sou ursinho de pelúcia antialérgico. Sou strass. Sou óculos escuros. Sou sapato sem salto. Sou piscina. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Minas Gerais. Bahia e Goiás. Sou Anápolis.

Sou mais cama que sofá, mais noite que dia, mais encontro que tecnologia, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais aperitivos que arroz, feijão e bife, mais refrigerante que vodka. Sou esmalte colorido. Sou doida. Sou boba. Sou criança, menina, mulher. Sou mais Gossip Girl que Glee. Sou mais Twitter que Orkut. Sou MSN. Sou fotos. Sou beijo, abraço, aperto de mão. Sou sensível. Sou chorona. Sou suspense, comédia, drama, terror e romance. Sou ficção e aventura. Sou ataque de risos. Sou amizade, amor e esperança. Sou sonho. Sou Leighton Meester. Sou Samuel Rosa, Guilherme Sá e Roberto Carlos. Sou Católica Apostólica Romana. Sou filha de Deus. Sou loucura. Sou eu mesma. Sou tudo isso e muito mais. Sou Laís Fernandes de Oliveira.

Agora é sua vez.

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O texto original é de Martha Medeiros (Quem Sou Eu?). Aqui deixei algumas partes do texto original e fiz minhas adaptações. É uma forma de mostrar um pouco quem sou eu!
Espero que gostem. Beijo.

domingo, 26 de dezembro de 2010

- A superação das dificuldades familiares






A Sagrada Família – Jesus, Maria e José – é o modelo da família cristã. Esta afirmação é mais que conhecida. A Igreja, nos últimos anos, tem tocado nessa tecla com muita insistência, ao mesmo tempo tem defendido a família enquanto realidade constituída por um homem e uma mulher com os seus filhos. Sinceramente, eu não gosto de chamar a essa realidade de “família tradicional”, pois poderia dar a entender que existe outro tipo de família. A família constituída como Deus quis e como a natureza das coisas pede é, simplesmente, a família.
A família cristã tem o seu modelo na família de Nazaré e, como acabamos de escutar na Missa de hoje, se trata de viver perto de Deus, ao lado de Deus e ao lado dos demais, com muitas alegrias e… com algumas dificuldades! Imagino uma coisa que talvez pareça um absurdo: se S. José não fosse um homem de fé e de fortaleza humana, teria entrado numa grande depressão.
José, jovem e bem vistoso, estaria verdadeiramente enamorado pela jovem Maria, que seria também muito bonita. Desposado com Maria, mas ainda não vivendo juntos, José estaria animado e alegre na preparação do grande dia em que receberia a sua esposa em sua casa. Estando nessas coisas do coração, de repente fica sabendo que Maria estava grávida. Mas, como? Um anjo lhe aparece e lhe explica o mistério: “o que nela foi concebido vem do Espírito Santo” (Mt 1,20), logicamente sem nenhuma cópula carnal. José se submete aos planos de Deus, está contente, mas… pouco tempo depois… uma nova contrariedade! Terá que descer com sua esposa do norte ao sul, de Nazaré a Belém para alistar-se, porque assim tinha determinado César Augusto. Maria estava grávida e a viagem era larga. Muito mais agradável teria sido ficar lá, em Nazaré, e preparar o nascimento do menino por lá mesmo. Nascido Jesus nas condições de pobreza em que se encontravam, as quais devem ter sido uma nova contrariedade para o coração sensível de José, agora… deve fugir. Fugir? Sim, e além do mais para o estrangeiro, para o Egito, o pais da escravidão do povo de Israel. E lá vai José! Ele não fala nada, não protesta e obedece sempre ao querer de Deus.
Nós poderíamos seguir meditando nas contrariedades padecidas por aquele santo guardião de Jesus e de Maria, no entanto já é suficiente para que aumente a nossa consciência de que as contrariedades são uma benção de Deus: nos ajudam a amadurecer, nos fazem mais disponíveis, matam o nosso egoísmo e orgulho e faz crescer a caridade em nós. Tudo isso pode ser real se deixarmos que Deus trabalhe conosco e em nós.
Como é importante que paremos de lamentar: uma vez por que a comida está sem sal; outra, por que a camisa ficou mal passada; naquela outra ocasião, por que riram de mim; noutra ainda, por que não escutaram os meus argumentos. Enfim, o que está claro é que nessas ocasiões fazemos de nós mesmos o centro das atenções, e por isso sofremos. Talvez um dos segredos da felicidade de S. José seja o fato de que ele não ficava pensando nas próprias contrariedades enquanto tais, o que queria aquele homem santo era fazer felizes a Maria e a Jesus, o que o fazia sofrer era ver que os outros poderiam ter um desgosto. Era um homem esquecido de si mesmo. Em toda a Sagrada Escritura não lemos uma só palavra de protestação do justo José. E tinha motivos para lamentar-se, para protestar, para estar estressado. Mas não! Era um homem que amava a vontade de Deus e que estava totalmente ao serviço dos demais. Eis aqui o segredo da felicidade, também da felicidade na família.

Pe. Françoá Costa

- Humano Amor de Deus! ♫





Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim

Me convences quando falas:
Não é bem assim!
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas.
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás!

Quando a solidão doeu em mim
Quando o meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar

Quando os meus sonhos vi desmoronar
Me trouxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama
Que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
E me diz: coragem!



Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Martha Medeiros



E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma carta para Deus!

Querido Bom e Amado Deus,

Venho por meio desta simples carta relatar o que anda acontecendo no mundo.
É tanta coisa que me afeta emocionalmente...
Ultimamente não tenho visto uma ação se quer para o bem. Apenas atitudes assustadoras.
Não gosto nem de ouvir os noticiários. Me angustia tanto...
Só falam sobre roubos, mortes, doenças, tragédias da natureza, etc. É tanta catástrofe que dá medo.
Tudo é mais difícil hoje. As pessoas andam tão estressadas com a vida. Brigam por qualquer motivo bobo.
E o egoísmo que existem dentro delas? Nossa, nem gosto de lembrar. Ninguém anda se colocando no lugar do irmão como seu filho Jesus nos ensinou. Ninguém mais se importa com a solidão do outro.
Ah meu Deus, é tanta coisa ruim acontecendo. Dói o coração sabe!
Tem tanta gente revoltada com tudo por aqui, tanta gente querendo derrubar o outro a qualquer custo.
As coisas saíram dos trilhos da humildade a um bom tempo, e passaram para os trilhos do orgulho.
As pessoas só querem enxergar seu próprio umbigo. Nada mais interessa para elas.
O amor. Ah o amor! O amor aqui meu Deus, já está totalmente banalizado. Nada é puro como antes. Tudo hoje tem lá suas 'terceiras' intenções.
As pessoas estão surtando!
Se escuta de tudo por aqui. Pai matando filho e vice-versa, suicídios, estupros entre familiares, 'guerra' entre traficantes, policiais e pessoas comuns.
O Senhor deve está decepcionado com esse mundo não é?!
Confesso que tenho vergonha de tudo isso. Sinto como se não existisse um lugar para mim aqui. É tudo tão triste. Às vezes me contamino com essa tristeza e não é nada agradável. Não me encaixo mais nesse lugar.
Minha inocência de criança me faz sentir que ainda pode existir uma pitadinha de esperança!
Eu não sei o porque do início dessa situação toda, mas sinto que o fim dos tempos está próximo!
Meu Deus, o mundo está mesmo com seus dias contados? Seu filho Jesus Cristo já está a caminho para nos salvar? Senhor, livra-me desse mal?
Primeiramente, quero agradecer! (Atitude que poucos andam tendo por aqui.) Agradeço por tudo que o Senhor fez, faz e fará ainda por mim.
Agora, quero pedir! (É só o que as pessoas andam fazendo.) Gostaria de pedir que responda minhas perguntas. Não precisa ser imediatamente, nem mesmo precisará me enviar uma carta. Coloque as respostas em meu coração! Ficarei grata.


Obrigada  Querido  Deus,

Laís Fernandes de Oliveira.


Obs.: Meu Deus, a carta ficou simples, mas o Senhor sabe que essas palavras veio do coração. Minha alma ficou tão mais leve depois de desabafar um pouco para o Senhor, acredita?! Espero escrever em breve algumas cartinhas destinadas novamente ao Senhor. Te amo muito! Até mais.

domingo, 5 de dezembro de 2010

▬ Skank - Amores Imperfeitos ♪



Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito o sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa
Alguma roupa pra buscar
Eu posso afastar a mesa
Quando você precisar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Eu não quero ver você
Passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia terminar
E quando o sol se inclinar
Eu posso por uma toalha
E te servir o jantar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito o sonho seu

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

▬ Skank - Acima do Sol ♪



Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego nem nota

Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota

Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça

Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa

Quando muito ainda pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol

Mas quando sempre é sempre nunca
Quando ao lado ainda é muito mais longe
Que qualquer lugar

Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis

Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta

Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia

Ôo, um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer

Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis