ALL

... não sei se o que escrevo aqui é certo ou errado, se é bom ou ruim, se as pessoas gostam ou não!

Apenas tenho a certeza de que gosto do que escrevo aqui!

Minha opinião é essa! Obrigado a todos leitores que acompanham meu blog! :D


sábado, 27 de junho de 2015

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou..."




Na verdade ninguém quis reparar. O mundo está um caos e a minha vida está uma desordem total...
Ando vivendo experiências desagradáveis demais para uma menina quase mulher como eu de 23, a beira dos seus 24 anos...
As notícias que recebo estão cada vez mais pesadas, mais intensas e destruidoras... 
A realidade que vivo machuca e sinto-me só.
Estão abrindo tantas feriadas em mim que duvido muito que possam cicatrizar um dia...
Pode parecer melancólico demais mas essa é a minha visão e a minha verdade. Eu estou vivendo e só eu sei o quanto machuca...
Minhas forças estão abaladas ao extremo e sei que isso é culpa minha e consequência de alguns atos meus. Sei que posso mudar tudo, mas não consigo agora...
Meu travesseiro já cansou de ser encharcado todas as noites e minha mente está prestes a explodir por não ter com quem desabafar. A vida tá passando e eu me sinto minúscula e fraca para conseguir vivê-la como se deve...
Tá doendo e vai demorar a passar.
Muitos não entenderão, mas sigo em frente mesmo cabisbaixa...
Irei me reerguer, eu sei que sim. Deus sabe o que faz!
Só quero acordar desse pesadelo que me assombra logo...
É Lucas Silveira, você está certo meu caro, "a gente morre sozinho..." 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Então é Natal! E o que você fez? [...]



[...] O ano termina e nasce outra vez! [...] 
Graças a Deus que tudo começa de novo, do zero...
Confesso que essa não é a melhor época do ano pra mim. Não sou fã de Natal e agora que a minha avó se foi que não sou mesmo. É, os Natais eram sempre na casa dela...
Fui perdendo o gosto pelo Natal vagarosamente. A magia do Natal foi se perdendo em meio a minha tristeza. Sou diferente, não gosto de Natal. Entendo e me alegro com seu significado enquanto cristã, mas não me sinto nada bem nessa época do ano.
Quando os preparativos dessa data começam a angústia já toma conta do meu mundo! Admiro as pessoas que são felizes nessa data, que amam decorar as casas e adoram presentear uns aos outros, mas sinceramente essa não é a minha praia. 
Queria muito que isso mudasse algum dia. Ao menos uma vez fazer parte desse mundo mágico tão esperado, mas tenho medo da minha criticidade atrapalhe tudo. Dentro de mim existe um pedacinho que quer vivenciar isso, mas tudo insiste em me contrariar...
"Então é Natal! E o que você fez?"
Eu só fiz merda. Tudo errado. Não fiz nada como deveria ter feito. Quero passar uma borracha em tudo que aconteceu mas o choro entalado na garganta não deixa. Consegui estragar minha imagem. Magoei quem eu mais amo. Não fiz nada conforme meus ideais. E agora, cá estou com a cara de bunda e choramingando pelos cantos por todas as minhas atitudes errôneas. 
Acho que você poderia passar logo Natal. O ano de 2014 já deu pra mim...
Seja diferente 2015, por favor! 

domingo, 21 de setembro de 2014

Melancolia



Já ouvi várias vezes que quando uma menina deixa a boneca de lado é sinal de que o amor chegou! Sinal de crescimento. Mal sabíamos que crescer traria mil e uma surpresas agradáveis e outras nem tanto. 
No auge dos meus 23 anos me deparo ainda com atitudes minhas de menina moleca, outras vezes menina mimada, outras menina chorona... Cresci e essas meninas ainda me acompanham, seja em momentos pequenos ou não. 
Não é tão legal assim crescer. A menina medrosa mora em mim e me fortalecer perante as surpresas boas ou não da vida  fica cada vez mais difícil... 
Em tempos de TPM a menina chorona aparece e qualquer palavra dita de um jeito diferente é motivo para despejar um caminhão de lágrimas. 
A menina moleca também vive em mim e de vez em quando ela passa dos limites. Ela acaba sendo incompreendida por alguns e aí já viu, a menina chorona entra em cena outra vez...
Menina mimada, às vezes explícita, outras implícitas. E de alguma maneira ela consegue sempre o que quer. Mas vez e outra deixa um bocado de gente estressado...
Tantas meninas vivendo em mim e a única que eu queria mesmo que se fizesse presente era aquela menina despreocupada, que brincava de boneca e sonhava com um mundo legal. 
A gente cresce e complica demais a vida. Deixa as bonecas de lado e dá lugar a amores, decepções, amigos, responsabilidades...
Queria minhas bonecas de volta. Quem sabe assim eu não sofreria tanto por tão pouca coisa? Ou talvez eu saberia realmente como viver a vida.
Essa melancolia vai passar. Ela tem que passar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sobre o amor da minha vida ...



Hipocrisia minha não ter dito nada aqui sobre o grande, único e verdadeiro amor da minha vida?
Desculpa, estava muitíssimo ocupada sendo feliz e vivendo intensamente esse amor!
Não gosto de ficar expondo minha vida particular, e muito menos minha vida amorosa.
É meu caro, a inveja tem sono leve. Que nem sono de passarinho... E falar do Júnio César pode acordar uma multidão de invejosos, e isso é algo que eu não quero mesmo! (Deus me livre!)
E sem falar que eu tenho um ciúme controlável dele... (Risos)
Bom, há 4 anos tenho sido feliz ao lado desse anjo que Deus mandou do céu pra mim!
Pra quem nos conhece sabe que foram 4 anos intensos, com direito a muitos aprendizados, risadas, esperas e muita, muita felicidade. Não posso negar que também havia (e ainda há) muito amor envolvido. E o amor só aumenta desde então.
Passamos pela fase do conhecimento, da amizade, da cumplicidade, da paixonite aguda e estamos na estaca do amor intenso. Mas sempre acompanhado com todas as outras fases, o que é o mais importante.
Sonhamos juntos e seguimos juntos rumo ao futuro, de mãos dadas. Como nos dias em que saíamos daquele cursinho pré-vestibular todas as terças-feiras, depois de um ou dois abraços desajeitados e conversas sem fim que sempre eram interrompidas pelo tempo. Dois bobos apaixonados. Nunca gostei tanto de me sentir boba. Nunca gostei tanto de alguém do jeito que eu gosto dele...
Acredito que ele apareceu na minha vida para que eu pudesse dar uma chance para o amor. Eu, cansada de levar tombos e tapas na cara da vida, traumatizada com tantas feridas que ainda não haviam cicatrizado por completo, desistindo dia após dia desse tal amor verdadeiro. E como num passe de mágica tudo mudou quando ele me mostrou que nada disso fazia sentido.
Caramba, eu achei o meu amor verdadeiro! Eu sei que ele é de verdade porque eu sinto isso. E Deus foi confirmando nos detalhes... A cada conversa, entrelaçar de mãos, sorrisos tímidos, olhares que denunciavam tudo a todos, eu acreditava mais e mais que você estava com a minha felicidade nas mãos. E eu não me enganei. Você não só estava com ela nas mãos como se tornou por completo a minha mais sincera felicidade! E eu sinto essa imensa felicidade que transborda há exatamente 1 ano e 8 meses, quase 9 já!
É tão difícil me expressar sobre o amor da minha vida. As palavras não conseguem transmitir tudo que eu sinto por ele. É forte demais. E nada do que eu colocasse aqui chegaria aos pés do que eu realmente sinto.
Te amo tanto Júnio César, amor da minha vida! É verdadeiro. E é pra sempre.
Sobre o amor da minha vida? Só essas poucas linhas. Tenho medo que roubem a nossa história! (Risos) Não é todo dia que se encontra por aí histórias tão intensas e verdadeiras como a nossa. O mundo é invejoso demais para desfrutar o nosso amor. Quem sabe um dia vire um livro? Ou talvez fique armazenada somente nas nossas memórias...
Deixa eu ir ali viver um pouco mais desse amor lindo que a cada dia cresce absurdamente...

"Feitos um pro outro, feitos pra durar!" Y

#aoinfinitoealém 

sábado, 12 de julho de 2014

Quando a vida maltrata...




Não há culpados nessa vida. Você só vai entender isso quando o silêncio corroer seu coração e ouvir os gritos da razão mostrando que o único culpado por tudo é você!
- Você é incapaz! Não conseguirá! Eu sei.
- Quem garante? 
- Está fadada ao fracasso. 
- A culpa é sua se isso acontecer!
- Você é a principal culpada minha querida. (Risos.)
- Por que?
- Se tivesse pulso firme ou tivesse escancarado suas vontades nada seria como é. Se fosse forte e menos "fresca" nada seria assim. Se não deixasse a ansiedade te dominar e te escravizar, nada, nunca seria assim...
- E agora, o que faço?
- Se vira. 
- Mas eu não consigo sozinha!
- Além de ser incapaz é insegura também? 
- Não sei. Não sei de mais nada.
- Ou você cresce logo e transforma sua vida, ou ela se encarregará de fazer isso sozinha. E eu te garanto, a vida não dá colher de chá pra ninguém. Ela é dura. E às vezes até machuca...

domingo, 24 de novembro de 2013

Mudança de plano...




Que a vida muda a todo instante já sabemos, mas saber administrar tais mudanças é algo que exige raciocínio.
Pronto! Achei a palavra que está faltando na vida de muita gente ~> RACIOCÍNIO!
Vejo por aí tanta gente que não consegue lidar com esse tipo de situação que me assusta, sinceramente!
Muitos sabem planejar muito bem uma aula, uma festa, qualquer coisa, mas quando o negócio é planejar a vida, tudo sai dos trilhos...
Me pergunto: o que há de tão estranho (ou errado) em planejar a vida? Tudo bem que o autor da nossa vida é Deus e Ele já tem o planejamento perfeito prontinho para ser executado, mas não custa nada planejar a vida como a gente sempre sonhou, mesmo que no final não seja aquilo que Deus quer, mesmo que não dê certo. Não custa tentar! 
E ainda me indago: por qual motivo mudar completamente e regredir? Isso faz algum sentido? 
A humanidade se esqueceu da essência! Sim, a essência da vida!
Muitos são levados pela leviandade de outros. São roubados de si mesmo! Esquecem de viver o que de fato são para representar uma outra vida. Seria medo de não ser aceito? Ou ganhar status? Ou sei lá por qual motivo... E isso é triste...
Não sou a dona da verdade e nem quero ser, mas acredito que as mudanças deveriam ser para progredir, melhorar algo ou até mesmo você. 
Do que adianta mergulhar de cabeça nas mudanças se você não sabe lidar com elas? 
RACIOCÍNIO! É isso!
É melhor tomar bastante cuidado com a mudança de plano repentina. Uma hora você acorda e pode ser tarde demais...

domingo, 15 de setembro de 2013

Como me tornei professora?

            Ela sempre foi aquele tipo de garota que não se preocupava com nada, até que se deu conta de que estava no terceiro ano do ensino médio e não tinha ideia de que curso universitário gostaria de fazer...
            Foram inúmeros testes vocacionais pela internet e nada. Professores buzinando em sua cabeça para fazer exames para conseguir bolsas e nenhuma luz para iluminar que curso escolher.
            Laís sempre teve um apresso muito grande por crianças e uma paciência gigantesca. Teve uma infância muito bem vivida e adorava ver o sorriso das crianças que ela esbarrava nos lugares que frequentava.
            As brincadeiras com os vizinhos variavam, mas sempre prevalecia a brincadeira de ser professora. Houve brigas e brigas pelo cargo de professora, para dar aulas para ninguém. Um bando de alunos que não existiam com os mais diversos comportamentos. A amiga que brincava junto com ela também era uma professora, só que hoje é de verdade.
            Na família quase não se tinha a presença das crianças, além de seu irmão, até que começaram a aparecer algumas. Aquele sentimento bom que tinha pelas crianças crescia mais e mais. Ajudava as crianças, brincava e isso a divertia. Até que certo dia Laís parou e pensou: “Caramba, será que é isso mesmo? Será que vou ser professora?”, e então decidiu observar mais essa questão em relação às crianças.
            Em todo lugar que ela chegava atraía a criançada. Parecia uma espécie de ímã. As crianças sempre gostavam dela e nas festinhas infantis ela era destaque, não mais que o aniversariante, mas quase. E começaram então a chamá-la de “tia”. A primeira vez foi um choque, falou várias coisas para a criança que havia falado isso, como “não sou sua tia”, “não sou irmã da sua mãe ou do seu pai”, “não sou velha para me chamar assim”. Seria medo de ter descoberto o que poderia ser sua profissão?
            Havia muito preconceito por parte dela em relação da profissão professor. Achava que acabaria chata, feia, estressada, solteira e sem graça como alguns dos professores que passaram em sua vida escolar. Ela pensava em tudo: “Como seria minha postura diante de uma sala de aula? Como seriam os alunos? E minha paciência, resistiria para a vida toda? As crianças iriam me ouvir, ou só olhariam meu lado carinhoso? Eu teria pulso firme em algumas situações? Só vou trabalhar de segunda a sexta, é isso mesmo? Vou ganhar um dinheirinho bom para comprar minhas coisas? Será que eu seria feliz exercendo essa profissão?...”.
            Chegou o dia de fazer a inscrição para o tão temido vestibular. A amiga foi uma espécie de influência, pois contava como era a faculdade, os amigos que por lá fizera, as matérias, e tudo parecia muito legal para ela. Escolheu PEDAGOGIA! Havia opiniões diversas dentro da família, desde o descaso até a imagem de super heroína que possivelmente se tornaria. Mas na verdade os professores acabam sendo verdadeiros super heróis.
            Preocupações a parte em relação ao curso, e lá vamos nós! Conseguiu passar e ganhar o passaporte para o novo mundo. Cada dia uma surpresa, novas amizades, um descobrimento, uma nova realidade. Em algumas vezes a vontade de ser professora crescia, às vezes diminuía a ponto de desaparecer. Uma oscilação constante! Uma indecisão reprimida.
            O primeiro emprego na área. Uma fase de experiência contínua e o contato vivo com a realidade que iria enfrentar a vida toda. Altos e baixos vieram, como todas as profissões, mas parecia que não era exatamente aquilo que queria. Adorava seus alunos, mas às vezes perdia a paciência que há pouco tempo transbordava, e naqueles momentos parecia não mais existir.
            Surgiu a possibilidade de trocar de emprego. E lá vamos nós para mais uma grande aventura. Dessa vez Laís estaria pisando em um campo jamais visto. Sim, o medo a acompanhava, mas parecia ser divertido. Ela era aberta para o novo e então topou viver a experiência de cuidar e educar crianças bem pequenas das que estava acostumada a cuidar e educar.
            Uma sala de berçário. Não era o que ela esperava. Logo ela que vivia reproduzindo as seguintes falas: “nunca vou cuidar de bebês”, “fora de cogitação eu trabalhar para limpar bunda de menino e trocar fraldas”, “não quero isso para mim”. E foi o que o destino lhe presenteou. Ela era aberta para o novo, mas não para esse novo. E isso martelava sua mente todos os dias.
            No começo certa angústia, certo desconforto perante aquela situação que ela nunca imaginava que iria passar.
            Uma novidade. Uma nova experiência. Uma nova paixão. Aqueles bebês haviam roubado seu coração por inteiro. Ela se via feliz ali naquele local. Laís agora pensava diferente. Gostava de tudo que estava acontecendo.
            A mudança foi tão radical que até cogitou a possibilidade de continuar seus estudos na área. Por que não uma pós-graduação em educação infantil? O TCC já estava imerso nesse seu novo mundo. Suas vontades também estavam. Ela já pensava num futuro concurso público para trabalhar em algum centro de educação infantil. Laís via sua vida totalmente envolvida na educação infantil. Não conseguia estabelecer outra relação que não fosse com os bebês.
            A faculdade está na reta final. Seus bebês continuam arrancando sorrisos dela. Tornou-se quase que filhos. Filhos que ela observa e vê nitidamente seu desenvolvimento, seu crescimento, seu amadurecimento. Olha e percebe sua contribuição como professora na vida de cada um. Isso mexe com ela, a deixa feliz, a completa.
            Bom, a pergunta “Como me tornei professora?” é respondida todas às vezes que Laís se sente importante perante suas atitudes como uma professora, ou todas às vezes que um de seus alunos chega nela em um dia que não começou nada bem, lhe dá um abraço, um sorriso e a chama de “titia”. Tornar professora pra ela foi quebrar todos os paradigmas que existiam dentro de si, acabar com todo o preconceito e aceitar ser uma professora.
            A vida tem lá suas reviravoltas, mas de uma coisa Laís tem consciência. De que mesmo se um dia ela não possa mais exercer sua profissão, dentro dela sempre existirá aquela professora que ela e a sociedade puderam descobrir e conhecer.

            E hoje ela já se sente uma heroína, pois sabe que deixou alguns rastros seus na vida de algumas crianças...


*Uma autobiografia para um trabalho de faculdade...