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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Todas as estrelas ✨




Essa não é uma postagem sobre publicidade. Embora eu bem que gostaria de estar ganhando um dinheiro extra, mas confesso que não levo jeito para isso.
Mas não é sobre isso que quero falar.

Há poucos dias comprei um All Star — esse mesmo da foto. Achei tão lindo! Ele me trouxe de volta lembranças dos outros que tive na adolescência.
Meu primeiro All Star foi o clássico preto com listra branca. Eu adorava aquele tênis e não o tirava do pé por nada: usava na escola, em festas, na igreja… O tempo passou, ele foi ficando velho e desbotado, mas eu não tinha coragem de jogar fora. Então, junto com uma amiga, resolvemos customizar nossos pares. E, como minha alma pedagoga sempre foi aflorada, escolhi o glitter prateado para dar o “UP” que ele precisava. Usei até ele furar e não ter outra opção a não ser o lixo.

Quando saiu a música Matriz, da banda Ramirez, eu jurava que a letra me descrevia por completo — só pelo fato de citar o All Star e o lápis preto no olho, algo que eu usava sempre. Até hoje gosto da vibe dessa música e das boas lembranças que ela me traz, assim como do meu All Star preto.

Comprei um outro All Star xadrez depois, bem diferente do "pretinho básico". Esse era claro, como esse da foto, bem lindinho também, e esse me acompanhou do fim do ensino médio até a faculdade. Usei muito esse tênis também, mas não era a mesma coisa. Parece quer aquele All Star preto tinha algo mais. Algo que me deixava mais segura, mais firme e feliz.

Agora, aos 34 anos, ao sentir vontade de ter novamente um All Star, revivi aquela sensação de quando era adolescente — mas de uma forma diferente.
Hoje, ao calçar meu novo All Star “off white”, percebo que amadureci e realizei muitos sonhos e objetivos que tinha naquela época do “pretinho básico”: faculdade, casamento, casa própria, emprego… além de tantos outros menores, mas igualmente importantes.

Marquis Mills Converse e Charles Chuck Taylor foram ousados ao batizar o tênis de All Star, numa referência aos grandes astros do basquete. Mal sabiam eles que, pouco tempo depois, seriam os astros do rock a usar e impulsionar a marca. Talvez eles nem tenham pensado no peso das palavras, mas fez todo sentido: afinal, “todas as estrelas” usaram e eternizaram o sucesso do modelo até hoje.

E esse é exatamente o meu sentimento: alcançar todas as estrelas! Mesmo que eu não consiga conquistá-las, sei que a luz que as faz brilhar nunca se apagará e não deixará meus sonhos morrerem — e, se for preciso, Deus substituirá alguns sonhos por outros.

Não sou estrela do rock nem celebridade, mas me sinto no direito de me sentir como uma quando calço meu All Star. Porque é assim que me sinto por ter chegado até aqui, e por tudo o que vivi até agora.
E seguimos…

Reach all the stars! ✨ 

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