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... não sei se o que escrevo aqui é certo ou errado, se é bom ou ruim, se as pessoas gostam ou não!

Apenas tenho a certeza de que gosto do que escrevo aqui!

Minha opinião é essa! Obrigado a todos leitores que acompanham meu blog! :D


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Butterfly fly away


E uma sensação nova e estranha tomava conta do seu ser.
Era como se fosse a própria dona do mundo.
Ou então como se jamais estivesse presa em algum lugar ou por alguma coisa/problema...
Butterfly fly away.
Queria voar sem saber a direção.
Sem se preocupar com absolutamente nada.
E sem medo, ela voou.
Ninguém sabe aonde ela vai pousar.
Ninguém sabe quem ou o quê ela irá encontrar nesse voo, mas todos admiram a ousadia daquela borboleta.
Sim, ela é fascinante e surpreendente.
E essas características causam reações diferentes nas pessoas.
Algumas querem desvendar todos os mistérios, outras desistem e existem aquelas que jamais conseguirão entender alguma coisa.
No entanto, a borboleta segue seu voo totalmente despreocupada.
Butterfly fly away!

Texto de Liliane França. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A saga das 'mariçocas'



JC era um menino esperto, porém vivia no seu mundinho com a concepção de que tudo se resumia a exatas... Às vezes sua ‘taiobisse’ o atrapalhava em alguns aspectos, mas nada que precisasse de algum tratamento psicológico ou acompanhamento psiquiátrico...
Em certos momentos era um lord, acompanhado com uma paciência e um senso de humor impressionante. Era tranqüilo e quase nunca se irritava, a não ser quando estava na presença das benditas ‘mariçocas’... Suas noites se tornavam uma jornada de batalhas sem previsão para acabar. A luta para não perder o seu sangue atravessava as madrugadas quentes de setembro. Transformava-se em um pequeno Samurai nessas situações, aplicando golpes e desviando-se das armadilhas das insistentes ‘mariçocas’. Lutava como se a sua vida estivesse em jogo, sendo que apenas seu doce sangue as atraía. Se piscasse por um instante, era vencido e carregado por elas.
Essa luta continuou por todo mês de setembro. A inquietude era a palavra-chave de suas noites. O zumbido das ‘mariçocas’ se tornava um som ensurdecedor e isso o cansava muito mais mentalmente que fisicamente. Já não sabia mais o significado de paz. Lutava e relutava contra essa situação constantemente...
Foram longas noites de grandes esforços, seguido de algumas mortes, até se chegar a vitória. A perseguição enfim se acabou. O cansaço estampado em seu rosto escondia seu lado travesso e conquistador. Agora o descanso chegava muito bem acompanhado com o friozinho do mês de outubro. Tudo agora se resumia a tranqüilidade, e não mais as exatas. Sua vida começava a voltar ao normal.
Era o fim da saga das ‘mariçocas’...